O negócio ensino-educação precisa ser entendido de forma bastante particular no que diz respeito a certas incoerências conceituais. Educação – no seu sentido estrito – não é, em última instância, algo que possa ser comercializado haja vista que compreende uma série de aspectos que vão muito além da mera instrução desse ou daquele saber. Por outra via, a instrução no espaço da escola tem sido, ao longo do tempo, visto como um negócio.
Historicamente a escola era idealizada e mantida por educadores que sonhavam em aplicar essa ou aquela linha teórica, posteriormente, as demandas do mercado e do capital formataram a escola como um espaço no qual se pode comercializar instrução de qualidade diferenciada. O efeito colateral desse último momento tem sido a chamada mercatilização da educação-ensino; que por força do próprio conceito reduz a educação escolar a metodologias didáticas capazes de “adestrar” o educando para a superação de determinados artifícios de classificação como por exemplo o vestibular. Efetivamente não se pode ser genérico e afirmar que toda a escolarização particular parte do princípio da mercantilização, contudo não dá pra negar o crescente avanço do fenômeno.
Nos últimos anos percebe-se que o mercado para o negócio educação-ensino tem alargado suas fronteiras. Inicialmente com o crescimento no numero de escolas particulares e ultimamente com a vastidão de serviços educacionais em várias áreas. Apontamos aqui para sistemas de ensino com os materiais apostilados que em alguma instância substituem o livro didático nas escolas; os mais variados softwares educacionais que introduzem o computador e outras tecnologias na esfera da educação, os sistemas de educação à distância, os programas de assessoria docente, sistemas de avaliação educacional (governamental e particular) e tantos outros nichos de mercado para atender as necessidades do mercado educacional que não para de crescer.
O dado concreto da expansão do negócio educacional é a franca queda na qualidade da educação pública e gratuita. Educação pública sem qualidade associada a estabilização da macroeconomia potencializou nas classes “A” e “B” a alternativa pelo ensino privado e ainda estabeleceu na classe “C” a busca pela escola particular, fenômeno antes visto com menor freqüência na classes menos abastadas. Ainda que se perceba investimentos governamentais com vistas a melhoria da educação pública, percebe-se também que as políticas públicas nessa direção ainda estão muito distantes daquilo que é ideal; fato que consolida o ensino privado com suas melhores e piores características.
Historicamente a escola era idealizada e mantida por educadores que sonhavam em aplicar essa ou aquela linha teórica, posteriormente, as demandas do mercado e do capital formataram a escola como um espaço no qual se pode comercializar instrução de qualidade diferenciada. O efeito colateral desse último momento tem sido a chamada mercatilização da educação-ensino; que por força do próprio conceito reduz a educação escolar a metodologias didáticas capazes de “adestrar” o educando para a superação de determinados artifícios de classificação como por exemplo o vestibular. Efetivamente não se pode ser genérico e afirmar que toda a escolarização particular parte do princípio da mercantilização, contudo não dá pra negar o crescente avanço do fenômeno.
Nos últimos anos percebe-se que o mercado para o negócio educação-ensino tem alargado suas fronteiras. Inicialmente com o crescimento no numero de escolas particulares e ultimamente com a vastidão de serviços educacionais em várias áreas. Apontamos aqui para sistemas de ensino com os materiais apostilados que em alguma instância substituem o livro didático nas escolas; os mais variados softwares educacionais que introduzem o computador e outras tecnologias na esfera da educação, os sistemas de educação à distância, os programas de assessoria docente, sistemas de avaliação educacional (governamental e particular) e tantos outros nichos de mercado para atender as necessidades do mercado educacional que não para de crescer.
O dado concreto da expansão do negócio educacional é a franca queda na qualidade da educação pública e gratuita. Educação pública sem qualidade associada a estabilização da macroeconomia potencializou nas classes “A” e “B” a alternativa pelo ensino privado e ainda estabeleceu na classe “C” a busca pela escola particular, fenômeno antes visto com menor freqüência na classes menos abastadas. Ainda que se perceba investimentos governamentais com vistas a melhoria da educação pública, percebe-se também que as políticas públicas nessa direção ainda estão muito distantes daquilo que é ideal; fato que consolida o ensino privado com suas melhores e piores características.