Nos últimos anos de vivência profissional, a superação das fragilidades das instituições de ensino nas quais colaborei como profissional no que diz respeito aos aspectos da qualidade sempre foram um desafio que mobilizaram estudos, esforços e árduo trabalho das equipes as quais tive o privilégio de liderar. Tais fragilidades se mostram na necessidade de equacionar o sonho utópico de um modelo de educação capaz de transformar realidades sociais a partir da mudança na vida das pessoas educadas para a resolução autônoma e crítica dos problemas e, ao mesmo tempo, sustentar-se como negócio viável, como empresa.
Na vivência dessa aparente esquizofrenia conceitual, a atuação como gestor educacional está colocada no limiar entre qualidade de educação e as necessidades da manutenção financeira, além do posicionamento da instituição educacional no mercado frente à concorrência.
A questão problema que se mostra aqui é responder se os processos de gestão educacional são capazes de contribuir para a qualidade da educação e ainda oportunizar a rentabilidade financeira da instituição. Perguntamo-nos: é possível ao gestor educacional garantir qualidade nos processos pedagógicos da instituição de ensino num cenário de competitividade concorrencial mantendo sustentabilidade financeira? Existem ferramentas gerenciais capazes de dar visão sistêmica aos processos pedagógicos aliando qualidade educacional e viabilidade financeira?
Na construção desse trabalho algumas hipóteses se formam de imediato. A questão da incompatibilidade conceitual entre qualidade educacional e rentabilidade parece-nos pouco razoável na medida em que a boa qualidade de qualquer serviço é um dos geradores de abertura de novos contratos, por conseguinte, de ampliação de caixa.
Se é verdade que no cotidiano das instituições de ensino a preocupação exagerada com a questão financeira sufoca a prática pedagógica, também é verdade que muitas instituições de ensino encerraram as atividades por negligência nos aspectos administrativos-financeiros. Aqui reside a real necessidade de um equilíbrio entre essas dimensões tão centrais na vida das escolas.
Desejo falar mais sobre o tema apontando pistas para tentar responder a essas e outras questões.
Na vivência dessa aparente esquizofrenia conceitual, a atuação como gestor educacional está colocada no limiar entre qualidade de educação e as necessidades da manutenção financeira, além do posicionamento da instituição educacional no mercado frente à concorrência.
A questão problema que se mostra aqui é responder se os processos de gestão educacional são capazes de contribuir para a qualidade da educação e ainda oportunizar a rentabilidade financeira da instituição. Perguntamo-nos: é possível ao gestor educacional garantir qualidade nos processos pedagógicos da instituição de ensino num cenário de competitividade concorrencial mantendo sustentabilidade financeira? Existem ferramentas gerenciais capazes de dar visão sistêmica aos processos pedagógicos aliando qualidade educacional e viabilidade financeira?
Na construção desse trabalho algumas hipóteses se formam de imediato. A questão da incompatibilidade conceitual entre qualidade educacional e rentabilidade parece-nos pouco razoável na medida em que a boa qualidade de qualquer serviço é um dos geradores de abertura de novos contratos, por conseguinte, de ampliação de caixa.
Se é verdade que no cotidiano das instituições de ensino a preocupação exagerada com a questão financeira sufoca a prática pedagógica, também é verdade que muitas instituições de ensino encerraram as atividades por negligência nos aspectos administrativos-financeiros. Aqui reside a real necessidade de um equilíbrio entre essas dimensões tão centrais na vida das escolas.
Desejo falar mais sobre o tema apontando pistas para tentar responder a essas e outras questões.
Boa tarde Paulo,
ResponderExcluirGostei muito do artigo : Qualidade na educação e rentabilidade financeira
Vejo que a rentabilidade financeira é um grande problema para todas as instituições, mas observo algo igualmente importante: a qualificação dos profissionais que trabalham na escola, todos deveriam estar qualificados para o atendimento, conhecendo a proposta da escola para que todos tenham condições de "vender a escola " o tempo todo. Essa qualificação, como sabemos, pode ocorrer de duas maneiras distintas: contratação de profissionais no mercado que estejam aptos ao trabalho (algo que acarreta alto custo para a escola) ou qualificar os profissionais dentro da filosofia da instituição, pois assim não há período de adaptação aos costumes, todos já estão inseridos (e é muito mais barato). Tenho refletido muito a respeito desde que comecei a fazer pós-graduação em gestão escolar. Qualificar é melhor que contratar e mais barato.
E, é justamente por isso, que tenho medicado a elaborar cursos de acordo com a demanda de cada escola e ministrá-los. Todos os aspectos da prática pedagógica podem ser aprendidos bem como, o desenvolvimento do espírito de grupo que uma equipe precisa ter. Todos na escola devem "tomar a escola pra si", pois só assim cada um sempre fará o melhor que puder por ela, afinal todos nós cuidamos muito bem de nossas casas porque ela é nossa, não é mesmo?
Muito sucesso e cada vez mais avanço e reflexão.
Fique com deus
Thais Rocha
Olá Thais
ResponderExcluirBom poder partilhar as reflexões contigo.
De fato, a questão da identidade da escola a mantém no mercado com muito mais autenticidade. Pra falar a verdade, uma escola só se sustenta se seus colaboradores estão juntos no projeto.
O mercado, por vezes, determina que é preciso parecer isso ou aquilo e na maioria dos casos a coisa não dá certo. No afã de se moldar aos apelos da concorrência, deixa-se de ser o que se é, e não se consegue ser aquilo que se que pretendia ser... ou seja, sem identidade a instituição não é nada.
E não estamos falando aqui de resistir às inovações e à modernidade...
Uma escola se alicerça num projeto pedagógico bem estruturado, numa equipe bem formada e num resultado educacional de excelência. Se não a concorrência engole...
Obrigado pela preciosa contribuição.
Paz e bem.
Paulo Henrique